A Norte nada de novo...

Dando continuidade à discussão que se tem gerado sobre a cidade do Porto aqui fica um artigo retirado de outro blog que não tem medo de dizer as verdades, tal como o nosso

Ainda sem saber qual vai ser o destino de Pidá e seus parceiros, mais uma vez se confirmou que a acção precipitada da PJ do Porto, sobre o gang da Ribeira, logo que o PGR nomeou uma magistrada de Lisboa para tratar do assunto, trazia alguma coisa no bico.
Foi evidente a forma como foi desautorizada a magistrada Helena Fazenda, nomeada pelo PGD em relação à libertação da maior parte dos arguidos.
A mim nada me surpreende, porque me lembro durante os últimos anos da forma como foram tratados vários processos muito semelhantes na mesma área geográfica. Já lá vão uns anos quando Pinto da Costa resolveu mover uma acção judicial, a mim e a outro colega, por abuso de liberdade de imprensa. Quando fomos chamados a depor na PJ do Porto, logo que entramos no gabinete do inspector que nos ia ouvir, este disse-nos com o maior descaramento:”Então vocês andam a dizer mal do meu presidente?”
Claro que já não prestamos qualquer tipo de declaração e o processo foi arquivado.
Também são conhecidos os vários processo que foram movidos por jornalistas que foram perseguidos e agredidos por seguranças ligados ao clube “azul e branco”. Um deles foi público e muito mediatizado. Marinho Neves foi emboscado à porta de casa por dois jagunços que ele conhecia. Foi apresentada queixa na PJ do Porto e entregue um rol de 5 testemunhas que viram a cara dos agressores e testemunharam os factos. Essas testemunhas nunca foram ouvidas e o processo foi arquivado por falta de provas.
Em relação às agressões às suas ex-mulheres, um crime público, Pinto da Costa também saiu por cima.
Mais recentemente, logo após Ricardo Bexiga ter sido agredido brutalmente, o advogado portuense apresentou queixa na PJ. Um ano e meio depois, quando a equipa de Maria José Morgado pegou na situação para a investigar deparou-se com um processo sem uma única diligência. A única coisa que constava do processo era a queixa apresentada por Ricardo Bexiga.
No dia 14 de Dezembro último, o Correio da Manhã deu à estampa o relatório que a PSP fez sobre as investigações das últimas mortes, mencionando nomes e factos e a forma como tudo foi conduzido. O que fez a PJ do Porto. Nada.
Acordou tarde e a más horas e se calhar para estragar o que já estava feito.
Perante tanta impunidade, percebem agora porque é importante andar na clandestinidade?


Só não entendo como ainda há virgens ofendidas, quando se coloca em dúvida a justiça nortenha.

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